O I Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e da Galícia não quer reproduzir um modelo tradicional de um evento frio, que mais parece desencontro do que encontro. Possivelmente teremos "esbarrões", mas a porta de entrada convida a um espetacular mundo cultural, planejado com maestria pelos seus organizadores.
Nosso evento quer saudar a cultura como a máxima expressão de nossas vidas, que impregna nossos olhares, cosmovisões e sentidos polissêmicos da existência humana. Inscrevendo-se nas inúmeras expressões artísticas, assumimos que viver a Educação Ambiental é a maior das artes. Para isso, contamos com diversos colaboradores dos mundos da lusofonia, que diferentes, encontram-se no reencantamento do mundo. Filósofos, educadores, artistas, loucos e sonhadores celebrarão uma ciranda que pretende ter ecos para além de um simples congresso.
Cores, musicalidade, textura, poética e imagens se misturam ao sabor das ciências, temperando-as no âmago dos sentidos existenciais. A arte como estação para se amar, como lugar para morar e no sentido lato da palavra: pertencimento. Nas diversas linguagens que se desfilarão na passarela desta magia, o destaque à lusofonia, pela luta de não se sucumbir ao efeito da globalização, pela manutenção das identidades e essencialmente, pela mágica aparição de quem quer fazer encontros ruidosos com a História, protagonizando a dinâmica dos movimentos.
Lançamos este convite para se escrever uma outra história... para que um mundo diferente seja possível pela reinvenção da Educação Ambiental. Que venham as ventanias, pois nossas armas serão as suaves brisas de acolhimento à diferença, na inclusão imperativa de todas e todos. Que circulem os tufões, pois estaremos preparados na aliança ecológica de um planeta para todos nós! E que as mãos dadas neste sonho jamais percam a capacidade de termos esperanças.
Michèle Sato ("sucursal" Brasil!)
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