No dia 16 de setembro, foi comemorada a edição 2008 do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, em celebração à assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, e em reconhecimento à sua relevância para proteção da saúde e do meio ambiente.
O Protocolo de Montreal, sobre as substâncias que afetam a camada de ozônio, ratificado por 193 países, constitui uma das histórias de cooperação internacional de maior êxito no mundo. Devido ao grau de comprometimento demonstrado por todos os atores envolvidos com a eliminação do uso de substâncias que afetam a camada de ozônio, a presença delas na atmosfera está diminuindo e há sinais incipientes de que o escudo vital desse gás, que nos protege das mortais radiações ultravioletas do Sol, está se regenerando. Esta associação mundial que é o Protocolo de Montreal deve concluir plenamente, para cumprir seu objetivo principal, a restauração da camada de ozônio, prevista para meados deste século.
O desafio é importante, mas se prosseguir o esforço comum dos governos, das indústrias e dos consumidores, o êxito está assegurado. Nestes avanços, a participação dos governos e da sociedade civil, incluindo os setores industrial, educacional e os meios de comunicação, tiveram um papel primordial em criar consciência e, sobretudo, em implementar as soluções de maneira comum. Aí reside o êxito do Protocolo de Montreal.
As medidas adotadas para eliminar as substâncias químicas que afetam a camada de ozônio geraram benefícios ambientais adicionais, já que muitas contribuem para o aquecimento global. Reduzi-las drasticamente também ajudou a enfrentar o fenômeno da mudança climática (LEMMET, s.d.).
As mudanças climáticas são especialmente importantes para os países em desenvolvimento, no caso dos pequenos países insulares, pela subida do nível das águas do mar, e em todos, pelo regresso ou maior incidência das epidemias tropicais, pelo incremento dos problemas de desertificação, maior vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, alteração na vocação das regiões agrícolas, entre outros (FURRIELA, s.d.)
Os países CPLP ocupam uma área muito vasta do globo terrestre: espalhados por quatro continentes, e situado maioritariamente no hemisfério sul, este espaço descontínuo abrange realidades tão diversas como a do Brasil, quinto pais do mundo pela superfície, como o minúsculo arquipélago de São Tomé e Príncipe, o Estado mais pequeno, em área, de África. Com excepção de Portugal, de clima temperado com variantes oceânica e mediterrânea, a maior parte da CPLP situa-se na zona tropical subequatorial (CPLP, s.d.). No seio desta diversidade, todos se encontram mais ou menos vulneráveis às mudanças climáticas. Cabe ao conjunto dos oito se apoderar do tema, avaliar suas debilidades e suas potencialidades e de que forma podem, como comunidade, podem construir uma proposta exemplar de enfrentamento das mudanças climáticas globais, que sirva de ilustração para outras comunidades lingüísticas ou regionais. Esta deve ser uma função da educação ambiental, como transversal a todas as áreas do conhecimento e setores de atividades.
Referências bibliográficas
CPLP. Disponível em: http://www.cplp.org/Estados-membros.aspx?ID=22. Acesso em 23 set. 2008.
FURRIELA, F.B. Mudanças climáticas globais: desafios e oportunidades. Disponível em: http://www.seia.ba.gov.br/clima/template01.cfm?idCodigo=333. Acesso em 23 set. 2008.
LEMMET, S. Associação mundial para obter benefícios mundiais. Disponível em: http://mudaclima.blogspot.com/search/label/camada%20de%20Oz%C3%B4nio. Acesso em 23 set. 2008.
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