II Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos
Brasil, Mato Grosso, Cuiabá, UFMT | 11 de setembro de 2013
Breves palavras da sessão de encerramento
e apresentação do 3º Lusófono 2015 - Portugal
Presidente ASPEA / RedeLUSO
Reforçando o compromisso
para dar continuidade ao espaço de debate e troca de experiências e saberes nas
comunidades lusófonas tenho o prazer de apresentar o 3º Congresso Internacional
de Educação Ambiental das Comunidades e dos Países Lusófonos.
Mas, antes, gostaria de
aproveitar esta oportunidade para agradecer à organização da 21ª edição do SEMIEDU/ UFMT por acolher este evento neste destacado espaço de debate e trocas de saberes.
Este foi um lugar onde a partilha dos conhecimentos e das ricas experiências entre
os participantes do espaço lusófono, contribuindo para fortalecer o trabalho numa
conjugação de todas e todos aqueles que querem maior diálogo e mais justiça.
Numa mistura de grande
satisfação, e consciente da responsabilidade que é a realização do 3º Congresso
Lusófono de EA, gostaria, em representação da Comissão Organizadora formada
pela Associação Portuguesa de Educação Ambiental e da Câmara Municipal da
Murtosa, informar que assumimos o compromisso de continuidade chamando todas as
pessoas, organizações e entidades que estiveram presentes nas organizações dos
eventos anteriores e todas aquelas que se pretendam associar a esta grande
comunidade.
Desta forma, para a
organização do 3º Congresso Internacional de Educação Ambiental das Comunidades
e dos Países Lusófonos, pretendemos organizar grupos de trabalho a partir das
propostas que resultaram deste 2º Lusófono, as quais vamos resgatar das
conclusões, não esquecendo o GT da Juventude, entre outros, que reclamou um
espaço e que considero importante para a mobilização dos jovens. Iremos
partilhar e sociabilizar todo o processo de construção do 3º Lusófono nas redes
e espaços de comunicação existentes, entre eles a lista da RedeLUSO, Facebook e
Blog da Rede Lusófona. Queremos que este seja um processo participativo
envolvendo todas as pessoas, todas as redes e instituições ligadas ao campo da
Educação Ambiental. Estamos conscientes que esta mobilização será uma tarefa
difícil e por isso contamos com a colaboração de todas as pessoas interessadas.
Aqui, gostaria, mais uma
vez, de exprimir o meu agradecimento à Professora Michèle Sato, incansável,
apesar de todas as adversidades, por ajudar a manter vivos os diferentes
espaços de comunicação e participação na Rede Lusófona, entre eles este
encontro. Pois todos temos de reconhecer que organizar um evento desta natureza
é um acto de coragem e de dedicação a causas tão nobres como: o fortalecimento
da Educação Ambiental, a aproximação das comunidades lusófonas e a partilha de
experiências e conhecimentos sobre temas da atualidade que permitem traçar
novos caminhos e encontrar novas direcções com vista à construção de sociedades
mais sustentáveis.
Antes de terminar gostaria
de lembrar e reforçar alguns dos principais objetivos dos Encontros e
Congressos Lusófonos de Educação Ambiental na expectativa de que possam ser um
fio condutor à construção do 3º Congresso Internacional de Educação Ambiental das
Comunidades e dos Países Lusófonos, onde incluímos a região da Galiza.
1º-Promover a
divulgação de projetos de investigação científica, a troca de experiências
pedagógicas, a partilha de projetos comunitários e o reforço das redes nas
áreas da Educação Ambiental, Cooperação e Desenvolvimento;
2º-Promover a
cooperação entre atores educativos das comunidades lusófonas capacitando-os
para atuar ativamente na sustentabilidade local em articulação com a Rede
PlanTEA – Rede Planetária do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global;
3º-Reforçar o
papel político da Educação Ambiental, considerando a educação e o ambiente como
“a chave para uma democracia do bem comum e dos bens comuns”, como referiu
Pablo Meira na sua intervenção, no sentido de promover novas formas de
governança em diferentes tipos de organizações políticas e da sociedade civil através
de metodologias participativas e de decisão democrática.
Estou certo que com
este tipo de acções podemos reforçar e dar seguimento aos debates que se têm
vindo a produzir desde Estocolmo (1972), passando pelo Rio onde, após
identificados e reconhecidos alguns dos problemas ambientais que afectam a
Humanidade, é lançado o desafio a todos os cidadãos, colectividades, empresas e
instituições para que assumam responsabilidades partilhadas na preservação e na
melhoria do ambiente. Ao nível da cooperação internacional têm sido lançados
desafios de se aumentarem os recursos que permitam atuar e ajudar no cumprimento
das responsabilidades em matéria de ambiente no interesse de todos, sendo que o
espaço lusófono tem características culturais, sociais, ambientais e políticas
que merecem uma atenção especial e reforço nesta matéria, e onde todos nós
temos responsabilidades.
Para finalizar, desejo os
maiores sucessos para as reuniões de partilha de experiências que se venham a
realizar, assim como a todos os grupos trabalho formais e informais que se irão
organizar para a construção do 3º Congresso Internacional de Educação Ambiental
das comunidades e dos países lusófonos, certo de que iremos ter continuidade do
aprofundamento das temáticas abordadas neste congresso e na criação de laços
fortes na comunidade lusófona que possibilitam o desenvolvimento de parcerias e
de projetos de cooperação futuros.
Muito obrigado a todas e a
todos aqueles que se envolveram direta e indiretamente na organização do 2º Congresso
Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos para que este se
tornasse uma realidade reforçando, uma vez mais, o papel preponderante da Profª
Michèle Sato pelo seu labor e pelas respostas que tem dado em prol da Educação
Ambiental no Brasil e no espaço lusófono.
Bem-haja a todas as
pessoas que participaram no 2º Lusófono, na expectativa de que os resultados da
sua participação possam ser registados e divulgados, disponibilizando, desde
já, todos os meios disponíveis da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
para que possamos reforçar o campo da Educação Ambiental nas comunidades e nos
países lusófonos.
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3 comentários:
Joaquim e demais compas na condução do II e, agora, do III Lusófono de EA. Saúdo e louvo a iniciativa e os comentários mais que pertinentes, inclusive à sugestão de enxugar o título/tema de nosso próximo e desejado encontro em Portugal. Me parece que estamos em construção e, sendo assim, gostaria de salientar a importância de consolidar o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global como importante documento que precisa de "atualialização" à luz (e porque não às sombras?) de experiências possíveis e existentes n o universo lusófono. Nesse sentido, cabe a nós e, de pronto, é um objetivo que me comprometo em buscar para a construção de um mapeamento da aplicabilidade eavanços deste documento juntamente com xs queridxs com quem tive o prazer de partilhar esses dias aqui.
Enfim, me estendi demais para um breve comentário, mas espero ter feito alguma contribuição a fala de nosso querido Joaquim.
Há-braços!
Estimado "tioherman"
Agradeço suas palavras e sugestões, sempre pertinentes neste processo de construção do ealusofono2015.
A Rede PlanTEA e, naturalmente, o Tratado foram assumidos como linhas políticas orientadores da RedeLUSO nas conclusões do II Losófono em Cuiabá pelo que serão documentos de referências para todas as atividades a realizar no III Lusófono. Consideramos que as comunicações e contribnutos deverão assentar nos princípios do Tratado.
Em relação à Rede PlanTEA tem um caminho próprio onde muitos de nós estão envolvidos e será bem vinda ao III Lusófono 2015.
Se mais alguém se anima a juntar-se a este teu desafio será bem vindo ao espaço do II Lusófono.
Abraço com amizade e carinho
Joaquim Ramos Pito
ASPEA
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