(Nota informativa à Embaixada do Brasil em Guiné-Bissau, pelas técnicas Cláudia Martins e Renata Maranhão, do Departamento de Educação Ambiental, Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Brasil.)
O “Projeto de Educação Ambiental na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no Marco da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável” propõe a cooperação entre os países de língua portuguesa para o fortalecimento da educação ambiental, da qual Angola e Brasil assumiram o papel de coordenadores do eixo, uma das áreas temáticas priorizadas pelos oito, em matéria de ambiente.
Nele se propõe a constituição de dois Centros de Informação e referência em Educação Ambiental - Salas Verdes – em cada país, e a realização de um Seminário CPLP de Educação Ambiental, que reunirá representantes governamentais e da sociedade civil, fornecendo diretrizes para a elaboração de um Programa de Educação Ambiental na CPLP e para a realização de uma Campanha de enfrentamento das Mudanças Climáticas por parte de uma comunidade lingüística, inspiradora de outros grupos de países nesta era dos limites.
A partir da estrutura Sala Verde espera-se a ampliação da comunicação e da troca de experiências em educação ambiental entre os oito países, pelo material didático disponibilizado nesses espaços, e, pela sua conexão em rede através do uso de um computador ligado à internet.
A formação no âmbito do Projeto tem seus pontos altos nos momentos presenciais de missão, quando técnicos dos governos parceiros e de instituições não governamentais se reúnem com os facilitadores/formadores do Projeto.
A mais recente formação teve lugar em Bissau, entre os dias 7 e 9 de outubro, no Centro de Estudos Brasileiros, da Embaixada do Brasil em Bissau, instalações gentilmente cedidas para esse diálogo construtivo de saberes.
Participaram aproximadamente 30 educadores guineenses, de dez diferentes instituições, que discutiram a base conceitual da educação ambiental conforme é entendida e praticada em Guiné-Bissau, a dimensão múltipla dos temas e atores sociais envolvidos no exercício coletivo da educação ambiental, demandas da população guineense e metodologias adequadas à sua realidade ímpar e rica, em termos de biodiversidade e populações humanas.
Questões centrais tais como participação e controle sociais, consumo, gênero e desenvolvimento, conhecimentos tradicionais e conflito pelos recursos naturais, foram trazidas à pauta de discussão, tendo emergido uma série de propostas desafiadoras de intervenção por parte dos grupos ali presentes, como representantes de uma sociedade cada vez mais atenta à importância de uma gestão ambiental democrática e não circunscrita aos limites das fronteiras de um país.
Esta missão de formação foi apenas o piloto do que se pretende seja um processo maior e continuado, o começo de um processo de comunicação intensa com os atores ambientais na Guiné, engajando-os numa concepção de cooperação internacional inovadora, em que todos lideram o processo de formação em momentos distintos, a fim de que também a Guiné-Bissau possa contribuir para essa comunidade lingüística, na área ambiental.
O “Projeto de Educação Ambiental na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no Marco da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável” propõe a cooperação entre os países de língua portuguesa para o fortalecimento da educação ambiental, da qual Angola e Brasil assumiram o papel de coordenadores do eixo, uma das áreas temáticas priorizadas pelos oito, em matéria de ambiente.
Nele se propõe a constituição de dois Centros de Informação e referência em Educação Ambiental - Salas Verdes – em cada país, e a realização de um Seminário CPLP de Educação Ambiental, que reunirá representantes governamentais e da sociedade civil, fornecendo diretrizes para a elaboração de um Programa de Educação Ambiental na CPLP e para a realização de uma Campanha de enfrentamento das Mudanças Climáticas por parte de uma comunidade lingüística, inspiradora de outros grupos de países nesta era dos limites.
A partir da estrutura Sala Verde espera-se a ampliação da comunicação e da troca de experiências em educação ambiental entre os oito países, pelo material didático disponibilizado nesses espaços, e, pela sua conexão em rede através do uso de um computador ligado à internet.
A formação no âmbito do Projeto tem seus pontos altos nos momentos presenciais de missão, quando técnicos dos governos parceiros e de instituições não governamentais se reúnem com os facilitadores/formadores do Projeto.
A mais recente formação teve lugar em Bissau, entre os dias 7 e 9 de outubro, no Centro de Estudos Brasileiros, da Embaixada do Brasil em Bissau, instalações gentilmente cedidas para esse diálogo construtivo de saberes.
Participaram aproximadamente 30 educadores guineenses, de dez diferentes instituições, que discutiram a base conceitual da educação ambiental conforme é entendida e praticada em Guiné-Bissau, a dimensão múltipla dos temas e atores sociais envolvidos no exercício coletivo da educação ambiental, demandas da população guineense e metodologias adequadas à sua realidade ímpar e rica, em termos de biodiversidade e populações humanas.
Questões centrais tais como participação e controle sociais, consumo, gênero e desenvolvimento, conhecimentos tradicionais e conflito pelos recursos naturais, foram trazidas à pauta de discussão, tendo emergido uma série de propostas desafiadoras de intervenção por parte dos grupos ali presentes, como representantes de uma sociedade cada vez mais atenta à importância de uma gestão ambiental democrática e não circunscrita aos limites das fronteiras de um país.
Esta missão de formação foi apenas o piloto do que se pretende seja um processo maior e continuado, o começo de um processo de comunicação intensa com os atores ambientais na Guiné, engajando-os numa concepção de cooperação internacional inovadora, em que todos lideram o processo de formação em momentos distintos, a fim de que também a Guiné-Bissau possa contribuir para essa comunidade lingüística, na área ambiental.
Fonte: MMA
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